Caros amigos atleticanos: Gostaria que postassem este comentário que saiu no Jornal TRIBUNA DO PARANÁ, espaço Bate-boca, edição de hoje, dia 04/12/08. Obrigado ELIAS CORDEIRO eliascordeiro@terar.com.br
CANTO DA SEREIA
Sou um profundo admirador de uma irmandade surgida em 1935 na cidade Akron, Ohio-EUA, que tem salvado a vida de milhões de alcoólatras de todas as partes do mundo, chamada Alcoólicos Anônimos. Por que estaria eu falando deles nesse momento? Eles têm uma frase extraordinária que a usam com frequência: “Não troco os meus piores dias de hoje pelos meus melhores dias de antigamente”. Eles a usam para expressar que, apesar de tudo, mesmo com todos os sofrimentos que a vida lhes impõem hoje, ainda assim, eles sabem que é bem melhor que aquilo que viviam antigamente. E mais, eles têm uma outra frase também muito usada: “Quem esquece o seu passado estará condenado a repeti-lo”! “Tá, e o que tem isso a ver com o Atlético”? Ocorre que muitos atleticanos esquecem facilmente o passado. Alguns agem assim por instinto natural, por falta de introspecção sincera, mas outros o fazem maldosamente. Esses se aproveitam de um momento ruim vivido pela nação atleticana para tentar "dar o bote" com suas presas afiadas. Nunca esquecerei das investidas dos Oficiais de Justiça em cima das minguadas rendas do clube, muitas delas para pagar dívidas de hospedagem em hotéis da cidade de Curitiba, outras para pagar o alimento de jogadores do clube. Jovens atletas cheios de talento, eram abandonados nos campos do PAVOC, aguardando doações ou esmolas de dirigentes para poderem exercer o mais elementar direito do ser humano: alimentar-se para sobreviver. Era uma vergonha! E o nosso terrreno da Buenos Aires que quase foi parar nas mãos do Demeterco? Mesmo com toda essa situação ruim que vivemos hoje, continuo com aqueles que lutaram, que vibraram, que choraram de alegria e tristeza, para nos conduzir à nossa Terra Prometida. Como sei que ela está bem próxima de ser atingida, não dou nenhuma atenção para o “Canto da Sereia”.
Gláucio José Geara presidente do Conselho Deliberativo do CAP
- Advogado e empresário - Conselheiro do Clube Atlético Paranaense desde 2000 - Integrante do Conselho Administrativo do CAP - Vice-presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) - Presidente da Fenabrave-PR - Ex-secretário da Fazenda do Paraná na gestão Mário Pereira (1994-1995)
Marcos Augusto Malucelli presidente do Conselho Administrativo do CAP
- Advogado especialista em Direito Bancário e Desportivo desde 1972 - Conselheiro do CAP desde 1973 - Diretor Jurídico do Atlético Paranaense desde 2000 - Vice-presidente de futebol desde setembro de 2008
Qual a principal ação dos próximos presidentes do CAP?
Um comentário:
Caros amigos atleticanos:
Gostaria que postassem este comentário que saiu no Jornal TRIBUNA DO PARANÁ, espaço Bate-boca, edição de hoje, dia 04/12/08.
Obrigado
ELIAS CORDEIRO
eliascordeiro@terar.com.br
CANTO DA SEREIA
Sou um profundo admirador de uma irmandade surgida em 1935 na cidade Akron, Ohio-EUA, que tem salvado a vida de milhões de alcoólatras de todas as partes do mundo, chamada Alcoólicos Anônimos. Por que estaria eu falando deles nesse momento? Eles têm uma frase extraordinária que a usam com frequência: “Não troco os meus piores dias de hoje pelos meus melhores dias de antigamente”. Eles a usam para expressar que, apesar de tudo, mesmo com todos os sofrimentos que a vida lhes impõem hoje, ainda assim, eles sabem que é bem melhor que aquilo que viviam antigamente. E mais, eles têm uma outra frase também muito usada: “Quem esquece o seu passado estará condenado a repeti-lo”! “Tá, e o que tem isso a ver com o Atlético”? Ocorre que muitos atleticanos esquecem facilmente o passado. Alguns agem assim por instinto natural, por falta de introspecção sincera, mas outros o fazem maldosamente. Esses se aproveitam de um momento ruim vivido pela nação atleticana para tentar "dar o bote" com suas presas afiadas. Nunca esquecerei das investidas dos Oficiais de Justiça em cima das minguadas rendas do clube, muitas delas para pagar dívidas de hospedagem em hotéis da cidade de Curitiba, outras para pagar o alimento de jogadores do clube. Jovens atletas cheios de talento, eram abandonados nos campos do PAVOC, aguardando doações ou esmolas de dirigentes para poderem exercer o mais elementar direito do ser humano: alimentar-se para sobreviver. Era uma vergonha! E o nosso terrreno da Buenos Aires que quase foi parar nas mãos do Demeterco? Mesmo com toda essa situação ruim que vivemos hoje, continuo com aqueles que lutaram, que vibraram, que choraram de alegria e tristeza, para nos conduzir à nossa Terra Prometida. Como sei que ela está bem próxima de ser atingida, não dou nenhuma atenção para o “Canto da Sereia”.
ELIAS CORDEIRO
eliascordeiro@terra.com.br
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